segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Encontros definem situação dos quiosques e barracas de milho da Avenida Atlântica

Foram realizadas duas reuniões nesta semana para definir e atender a necessidade dos comerciantes e também turistas de Balneário Camboriu. Na terça-feira, 22, o encontro aconteceu na Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico, e contou com a presença do presidente da Associação dos Quiosqueiros do município, Dulcy Alceu Tonieto e do presidente da Associação dos Proprietários de Pontos de Milhos, Churros e Aluguel de Cadeiras, Pedro Francisco da Silva Filho, recebidos pelo diretor da Vigilância Sanitária de Balneário Camboriú, Gilberto Pereira da Silva e secretário de Turismo, Cláudio Fernando Dalvesco.

Para atender as dúvidas sobre pedidos de instalação de abastecimento de água para os pontos de milho e churros, o diretor Gilberto explicou aos presidentes das associações, que o benefício é concedido pela Emasa - Empresa Municipal de Água e Saneamento de Balneário Camboriú. "Assim que a saída de água é solicitada, os vendedores serão imediatamente atendidos", informou.

Já no que diz respeito à instalação de energia elétrica, os presidentes das associações de vendedores receberam a informação de que o pedido é feito diretamente à Cosip - setor de Contribuição para o Custeio da Iluminação Pública dos Municípios. O diretor da Vigilância Sanitária ainda explicou que todos os banheiros dos quiosques foram fiscalizados e os proprietários providenciaram a retirada de todos os entulhos e materiais que deveriam, até então, estar no lixo.

O Secretário Dalvesco ressaltou a importância da organização dos quiosques e lembrou que ele mesmo estava a frente do Turismo, durante a implantação dos quiosques em Balneário Camboriú, há aproximadamente 40 anos.

Outra reunião na Casa da Sogra, em Balneário Camboriú, contou com maior participação dos interessados. Mais de cem pessoas compareceram além dos que participaram da reunião na Secretaria de Turismo, um dia antes. Estiveram presentes também nos segundo encontro, o secretário de Desenvolvimento e Inclusão Social, Luis Maraschin, o vereador Asinil Medeiros, o diretor da Cosip, Sidney Gonçalves, o diretor de Desenvolvimento Econômico da Secretaria de Turismo, Eduardo Ramon Iba, e ainda o assessor administrativo da Sectur, Carlos Dickmann.

Depois de denúncias de que os vendedores estavam jogando óleo de cozinha na praia, o secretário Dalvesco pediu que fossem respeitadas as leis ambientais e ressaltou que já existem na cidade duas empresas especializadas em fazer a coleta desse tipo de lixo. Basta para isso, que eles acumulem o resíduo em garrafas pet, que posteriormente a empresa interessada no óleo irá recolher o material. Disse ainda que conhece a realidade enfrentada pelos vendedores, porque também é comerciante há mais de 40 anos. O secretário de Desenvolvimento e Inclusão Social, Maraschin, analisou que a Avenida Atlântica é o "ganha pão" das famílias de Balneário Camboriú, principalmente na temporada e que tudo precisa estar organizado até lá.

Os representantes dos vendedores se comprometeram, em reunião, auxiliar a Guarda Municipal, caso o projeto seja aprovado na Câmara de Vereadores, no que diz respeito a fiscalizar a ordem na praia e também a dar apoio turístico aos visitantes. "Os comércios da orla representam, para nós, um posto avançado de atendimento ao turista", disse Dalvesco.

Ao todo são 160 pontos de milhos, churros e os quiosques, com aproximadamente 600 comerciantes, e todos precisam estar com o alvará em dia para funcionar na temporada. No dia 7 de outubro próximo inicia o curso de Qualificação e Atendimento ao Turista, promovido pela Sectur, e ainda de Manipulação de Alimentos, que será ministrado pela Vigilância Sanitária Municipal. Dalvesco chamou a atenção para que os comerciantes da orla participem deste treinamento, pois são esses pontos comerciais, na beira do mar, o local que mais os turistas procuram no momento de solicitar uma informação turística.


 

Um comentário:

  1. Já passou da hora de acabar com a falcatrua dos quiosques. Que rescindam a concessão com os usurpadores e concedam á familias que realmente precisam de uma atividade. É só olhar a relação dos brindados para ver o tamanho da sacagem.

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