segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Brasileiros completam R$ 1 trilhão em tributos pagos

Resultado significa um recorde para os brasileiros. Em todo o ano passado, a arrecadação totalizou R$ 921 bilhões, aponta impostômetro da ACSP.
Faltam pouco mais de duas semanas para o fim do ano, mas os brasileiros já registraram um recorde, no pagamento de tributos federais, estaduais e municipais. Isso porque, no início da tarde desta segunda-feira (15), precisamente às 13h27, o impostômetro da ACSP (Associação Comercial de São Paulo) chegou à marca de R$ 1 trilhão pagos em impostos, taxas e contribuições. Em todo o ano passado, o valor arrecadado chegou a R$ 921 bilhões.
A expectativa inicial da ACSP e do IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário) era de que a marca de R$ 1 trilhão seria atingida no fim do ano, mas, devido à velocidade do crescimento da arrecadação, a previsão foi revista para a primeira quinzena de dezembro, o que se confirmou na próxima semana.
O crescimento na arrecadação ocorreu mesmo com o fim da CPMF (Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira), no início deste ano.
O impostômetro está instalado na sede da ACSP, na cidade de São Paulo, e é possível ser visualizado pela internet, no site www.impostometro.com.br.
O que poderia ser feito com este dinheiro arrecadado?
Como todo esse dinheiro seria possível construir mais de 74 milhões de casas populares de 40 m2, ou 83 milhões de salas de aula equipadas, ou ainda pagar mais de 2,630 bilhões de salários mínimos.
Além disso, também seria possível comprar mais de 44 milhões de carros populares ou 6,247 bilhões de cestas básicas.Melhorar a situação da saúde também seria possível, já que com todo esse montante dá para fornecer medicamentos para toda a população brasileira por 445 meses, ou construir mais de 3,982 milhões de postos de saúde equipados.

AVISO: "Caravelas Portuguesas" apareceram em PRAIA BRAVA provocando queimaduras em banhistas.



Domingo, dia 14 de dezembro, foram encontradas diversas Caravelas Portuguesas nas praias de Praia Brava.
Vários banhistas acabaram sendo vítimas destas criaturas que são confundidas com águas-vivas.
Na maioria dos casos foram as crianças as mais atingidas, sofrendo queimaduras de menor ou maior grau, dependendo do contato com os tentáculos do animal.
As caravelas não tem movimento próprio e são empurradas pelas ondas até a parte rasa das areias, onde as crianças estão brincando. Nestas áreas ocorrem contatos com mais freqüência.
Os salva-vidas foram avisados após várias ocorrências e prestaram os socorros necessários.
Houve um caso, no posto de salva-vidas em frente à pousada Ondas da Brava, em que o pai acabou tratando mal os salva-vidas que tentavam em vão explicar que a criança deveria ser encaminhada para o pronto socorro municipal.
É necessário que os pais fiquem calmos e ouçam atentamente os procedimentos necessários para prestação de socorro.

Aparecimento de “águas-vivas” nas praias e enchentes em SC estão relacionadas.
Ventos na direção do continente empurraram espécies para o litoral. Contato com os animais provoca queimaduras, podendo causar desmaios.
O aparecimento de caravelas portuguesas (Physalia physalis) nas praias de Florianópolis, no último final de semana, está relacionado com o mesmo fenômeno meteorológico que provocou as fortes chuvas que atingiram Santa Catarina na semana passada. A afirmação é do pesquisador Charrid Resgalla Junior, do Centro de Ciência Tecnológica da Terra e do Mar (CTTMar) da Universidade do Vale do Itajaí (Univali).
Segundo ele, os dois foram influenciados pela área de baixa pressão atmosférica que atuava sobre o continente e a de alta pressão que agia no oceano. Com a atuação da zona de baixa pressão, os ventos de mar aberto sopraram em direção à costa e acabaram empurrando as caravelas para o litoral.— Elas não têm movimento próprio. Flutuam sobre a superfície das águas, empurradas pelo vento — explica.
De acordo com o pesquisador, esta relação não significa que sempre que surgirem caravelas nas praias haverá enchentes, ou vice-versa. A espécie é comumente identificada como uma água-viva, mas, na verdade, é uma colônia de quatro tipos de pólipos. As caravelas oferecem grande risco de queimaduras aos banhistas, podendo provocar ainda náusea, vômitos, tonturas e desmaios.

Procedimentos que devem ser adotados ao ser atingido por água viva
1. A pessoa deve lavar o local ou fazer compressas com água do mar gelada. Água doce não funciona, só agrava a queimadura.
2. Depois, deve-se derramar vinagre no local atingido, o que impede a liberação do veneno, e gelo artificial (coldpac).

3. Em seguida, deve-se jogar farinha ou talco sobre o local e deixar secar.

4. Depois, raspa-se o machucado com uma faquinha, de leve, para retirar os minúsculos tentáculos da caravela. A vítima deve ser levada ao pronto-socorro mais próximo.

Independente de ser caso grave ou não, a participação de um profissional médico na recuperação do atingido é fundamental.