Turismo é sinonimo de investimento. O nome mordeno é sugestivo: Indústria do Turismo sendo vista como uma cadeia de produção de serviços. Como toda industria, o investimento prevé retorno futuro. Investimento em insumos, formação dos funcionarios, estrutura da cadeia produtiva, marketing, feedback constante de satisfação, recall de produtos apresentando defeito.
O problema é que quase toda administração publica enxerga o turismo com miopia. Promovem ações isoladas, criam pequenos locais turísticos e pretendem com isto ter uma Indústria de Turismo.
Imaginem o que seria da Disneylandia se você deparasse com uma favela ao lado das instalações. O motorista da Van não falasse espanhol. Se o Mickey as vezes estivesse alcolizado. Se o Pluto tivesse o hábito de fazer xixi nos postes em seu intervalo de descanço. Se os atendentes mostrassem insatisfação ao atender. E principalmente, se a principal atração fosse apenas uma montanha russa e um show dançante. Você sonha em ir à Disney porque sabe que lá existe uma estrutura voltada para sua satisfação! Uma industria de sonhos.
Porto Belo aparentemente entendeu o recado. Talvez não o conceito de Indústria Turística pois a ação não pode ser isolada. Mas iniciou um investimento no pier para receber uma quantia maior de turistas e, mais importante, com perfil sócio-economico conhecido. Neste ponto, Porto Belo pode realizar os ajustes necessários ao atendimento destes turistas cuja preferencia, gostos e hábitos podem ser conhecidos através de pesquisas.
Balneário Camboriú não caminhou neste sentido. Por anos nossa “Indústria” de Turismo realizou ações isoladas. E o resultado está aí. Alguém duvida que o perfil de nossos turistas modificou nos últimos anos? Poder de compra, nível socio-cultural, capacidade de consumir.
Temos o turismo da farra, da bagunça, do boteco, do carro com som alto, das pickup desfilando na Av. Atlantica, do consumo de álcool e energéticos. Não temos o turismo da diversão. Temos uma babilônia onde Deus ainda não ficou enraivecido o suficiente.
Este tipo de turismo não gera uma receita de qualidade. Apenas algumas casas noturnas e postos de gasolina ganham com ele.
Perdemos investindo em operação verão redobrada, ostensiva e punitiva, para conter nossos próprios turistas beberrões. Precisamos de batalhões de garis limpando as areias das praias. Não temos guias mirins voltados aos turistas, transporte adequado onde o espanholito seja brasileiramente arriscado pelo motorista e cobrador, pelo garçon e pelo guarda municipal. Aliás as placas de nossos ônibus coletivos não indicam o trajeto para quem vem de fora. Linha 108?
Que tipo de turismo BC quer nos próximos anos?
PS. Praia dos Amores: Porque o bondindinho não vem até aqui? Não fazemos parte do roteiro turístico de BC? Não temos um dos mais visitados cartões postais de BC, o Morro do Careca, escolhido entre os 10 pontos turísticos do litoral norte de Santa Catarina?
Jo no devo estar solito nesta.
O problema é que quase toda administração publica enxerga o turismo com miopia. Promovem ações isoladas, criam pequenos locais turísticos e pretendem com isto ter uma Indústria de Turismo.
Imaginem o que seria da Disneylandia se você deparasse com uma favela ao lado das instalações. O motorista da Van não falasse espanhol. Se o Mickey as vezes estivesse alcolizado. Se o Pluto tivesse o hábito de fazer xixi nos postes em seu intervalo de descanço. Se os atendentes mostrassem insatisfação ao atender. E principalmente, se a principal atração fosse apenas uma montanha russa e um show dançante. Você sonha em ir à Disney porque sabe que lá existe uma estrutura voltada para sua satisfação! Uma industria de sonhos.
Porto Belo aparentemente entendeu o recado. Talvez não o conceito de Indústria Turística pois a ação não pode ser isolada. Mas iniciou um investimento no pier para receber uma quantia maior de turistas e, mais importante, com perfil sócio-economico conhecido. Neste ponto, Porto Belo pode realizar os ajustes necessários ao atendimento destes turistas cuja preferencia, gostos e hábitos podem ser conhecidos através de pesquisas.
Balneário Camboriú não caminhou neste sentido. Por anos nossa “Indústria” de Turismo realizou ações isoladas. E o resultado está aí. Alguém duvida que o perfil de nossos turistas modificou nos últimos anos? Poder de compra, nível socio-cultural, capacidade de consumir.
Temos o turismo da farra, da bagunça, do boteco, do carro com som alto, das pickup desfilando na Av. Atlantica, do consumo de álcool e energéticos. Não temos o turismo da diversão. Temos uma babilônia onde Deus ainda não ficou enraivecido o suficiente.
Este tipo de turismo não gera uma receita de qualidade. Apenas algumas casas noturnas e postos de gasolina ganham com ele.
Perdemos investindo em operação verão redobrada, ostensiva e punitiva, para conter nossos próprios turistas beberrões. Precisamos de batalhões de garis limpando as areias das praias. Não temos guias mirins voltados aos turistas, transporte adequado onde o espanholito seja brasileiramente arriscado pelo motorista e cobrador, pelo garçon e pelo guarda municipal. Aliás as placas de nossos ônibus coletivos não indicam o trajeto para quem vem de fora. Linha 108?
Que tipo de turismo BC quer nos próximos anos?
PS. Praia dos Amores: Porque o bondindinho não vem até aqui? Não fazemos parte do roteiro turístico de BC? Não temos um dos mais visitados cartões postais de BC, o Morro do Careca, escolhido entre os 10 pontos turísticos do litoral norte de Santa Catarina?
Jo no devo estar solito nesta.
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