A Secretaria Especial de Portos (SEP) divulgou no dia 13, em Brasília, os nomes das empresas vencedoras do processo de consulta emergencial para contratação das obras civis da reconstrução do Porto Municipal de Itajaí. O consórcio escolhido na consulta promovida pela Secretaria Especial de Portos para a construção dos berços um e dois do Porto Municipal de Itajaí, é composto pelas empresas Triunfo (que construiu o Terminal Portuário de Navegantes – Portonave), a Constremac (que está construindo o berço zero do Teconvi em Itajaí) e a Serveng. Já a empresa Construter ficará responsável pela reconstrução do pátio interno do Porto Municipal de Itajaí. O valor total a ser investido em Itajaí pelo governo federal é de 198 milhões de reais. Os valores envolvidos na recuperação total do Porto Municipal de Itajaí ficaram muito abaixo daqueles apresentados na primeira consulta emergencial, cancelada pela Secretaria Especial de Portos em dezembro, porque os preços cotados foram considerados muito acima do esperado pelo governo federal. A obra de reconstrução dos berços um e dois custará 170 milhões de reais (85 milhões de reais cada berço), enquanto a reconstrução do pátio interno tem custo previsto em 28 milhões de reais. O governo federal já havia liberado valor superior a 17 milhões de reais para viabilizar o serviço emergencial de dragagem do canal de acesso aos terminais que integram o Complexo Portuário do Rio Itajaí, bem como de sua bacia de evolução. O superintendente do Porto Municipal de Itajai, engenheiro Antonio Ayres dos Santos Júnior, tem a expectativa de que a Secretaria Especial de Portos entregue a ordem de serviço para as empresas escolhidas na consulta especial ainda esta semana. Também acredita que o cronograma das obras estabeleça prazo máximo de seis meses para sua conclusão. “Com a dragagem sendo finalizada no mês de fevereiro, o Teconvi operando normalmente nos berços quatro e zero (cuja obra deve ser concluída brevemente), com a entrada em operação no Teconvi de cinco equipamentos de grande porte para o trabalho em terra, a previsão é que o Porto recupere 70% de sua capacidade operacional no curto prazo”, afirma Antonio Ayres.
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