quarta-feira, 4 de agosto de 2010

AZIMUT-BENETTI: MAIOR CONSTRUTOR DE MEGAIATES DO MUNDO LANÇA PÓLO NÁUTICO À IMPRENSA CATARINENSE





Na manhã de ontem (3) autoridades, imprensa e empresários catarinenses se reuniram no Centro de Eventos do Recanto das Águas Resort e Spa (Balneário Camboriú) para participarem de coletiva de lançamento da fábrica no Brasil do grupo italiano Azimut-Benetti, o maior construtor de megaiates de luxo do mundo.

Na ocasião, o CEO da Azimut no Brasil Luca Morando apresentou um panorama geral do grupo que lidera o ranking mundial na produção de megaiates há 12 anos.

"A Azimut tem feito em média de 6 a 8 novos modelos de luxo por ano, lançando as tendências mundiais com constantes inovações e diferenciais", disse Morando.  "A empresa italiana enxerga oportunidades de crescimento constantemente por isso que mesmo em época de crise surpreende com faturamento anual em R$ 1,8 bilhões", completou.


O projeto Azimut Brasil
No Brasil, a cidade de Itajaí foi a escolhida para a implantação da estrutura do pólo náutico de 200.000 m2 e que terá as suas instalações concluídas ao longo de 2.011. Morando citou os requisitos: rede de fornecedores, logística, segurança e capacidade na formação da força de trabalho como os principais itens para a escolha da cidade catarinense.


O CEO da Azimut destacou ainda que a implantação da fábrica em Santa Catarina foi viabilizada graças ao fundamental apoio do Governo do Estado e da prefeitura em transformar em pouco mais de três meses um protocolo de intenções, em uma realidade operacional. Morando agradeceu a parceria com a empresa Teporti – Terminal Portuário de Itajaí, através da família D´Avilla, que não mediram esforços para essa operação.

Ele também citou a parceria com a empresa Yacht Brasil (revendedora) que conta com uma rede de 18 pontos de vendas altamente estruturada e capacitada e com lojas nas diversas áreas do território brasileiro.

Também participaram da coletiva a vice-prefeita de Itajaí, Dalva Maria Rhenius; o presidente da câmara de vereadores Luiz Carlos Pisseti e o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Clayton Batschauer, que se mostraram entusiasmados com o novo projeto para o desenvolvimento econômico da cidade e do estado como um todo.


O secretário Clayton Batschauer destacou o potencial de Itajaí como importante pólo portuário e econômico do país e disse que o município está aberto para novos investimentos. "Soube da intenção do grupo Azimut-Benetti em instalar uma marina no Brasil e será um grande privilégio caso esse projeto venha a ser viabilizado em nossa região", destacou.

A fabricação dos iates atualmente acontece em um galpão provisório de 10.000 m2 para a produção dos dois primeiros modelos no Brasil: o Azimut 43 e o Azimut 58, que serão lançados no primeiro semestre do próximo ano.  Com a construção do pólo náutico, a produção estimada em Itajaí será de 100 iates por ano, oferecendo aos clientes brasileiros uma ampla e completa gama de opções: 6 modelos diferentes: 4 abaixo de 80 pés e 2 entre 80 a 100 pés. O total do investimento das operações em terras brasileiras está estimado em R$ 200 milhões.

Na fase inicial, a Azimut Brasil está gerando 50 empregos diretos que chegarão a um número estimado de 1000 vagas de trabalho com a conclusão do pólo náutico. Morando explicou que toda a mão de obra de trabalho passará por constantes processos de qualificação e capacitação necessários para atenderem o alto padrão de qualidade oferecido pela companhia. Para isso, ele citou a importância do intercâmbio de informações e parcerias com as universidades de Santa Catarina.

Mercado náutico no Brasil
Segundo Morando, o Brasil tem vocação natural para o mercado náutico pela sua privilegiada costa e sua posição geográfica. Ele destacou ainda o fator "clima" como uma das principais vantagens no setor. "Enquanto na Europa a usabilidade dos iates é mais frequente durante 3 meses de verão, aqui no Brasil é possível desfrutar desses produtos de sonho durante o ano inteiro", explicou.

Além disso, o CEO citou o excelente desempenho econômico do país que contribui para o crescimento do mercado náutico e favorece na atração de novos investimentos.

Apesar dos facilitadores, Morando avalia que o Brasil precisa melhorar muito a sua infraestrutura. Acessos, serviços de marinas, capacitações, produtos, rede de fornecedores são algumas das carências. "O grupo Azimut-Benetti chega ao país com a convicção de poder contribuir para o desenvolvimento do setor náutico", completa.

Consumidor Azimut Brasil
O perfil do consumidor dos produtos de luxo Azimut é altamente exigente. E esse segmento de público no Brasil vem crescendo consideravelmente, assim como nos demais países que fazem parte do BRIC. "Hoje o consumidor brasileiro está mais perto das melhores marcas mundiais e é bastante seletivo nas questões de qualidade, sofisticação e plena satisfação", diz Morando.

Por isso, o grupo tem observado a excelente aceitação dos produtos Azimut no Brasil nos últimos 15 anos e agora, com a implantação da fábrica, o comprador brasileiro acompanhará bem de perto o seu sonho. "A fábrica também funcionará como uma base para dar suporte mais direto, mesmo se o cliente aqui no Brasil optar pela aquisição de um modelo fabricado somente na Itália. Ele terá a oportunidade de comprar um iate de alto luxo com a vantagem de ter perto um estaleiro nacional", explica Morando.


Sobre o grupo Azimut-Benetti
Missão do grupo: "construir a embarcação mais bonita, confiável, tecnológica, inovadora e assisti-la sempre em qualquer lugar" (Paolo Vitelli).

O grupo Azimut-Benetti tem mais de 40 anos de história. Fundado em 1.969, é o primeiro e mais prestigiado construtor de iates do mundo. O grupo, cujos membros incluem as marcas Azimut Yachts, Benetti e Atlantis, cada uma aborda uma linha diferente no mercado de navegação - e a Fraser Yachts, uma marca líder no setor de serviços, opera em 67 países do mundo através de uma rede de vendas de 138 localidades.

Das instalações, são 7 unidades de produção de luxo na Itália (incluindo o pólo náutico de Livorno), um pólo náutico na Turquia e agora outro no Brasil.

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