Complexo do Itajaí registra recorde de escalas em setembro
O Complexo Portuário do Itajaí encerrou o mês de setembro com uma movimentação recorde de 113 navios, que transportaram 935,17 mil toneladas de mercadorias. Do total das atracações o cais público/APM Terminals Itajaí recebeu 47 navios, a Portonave 51 atracações e os terminais Braskarne, polyterminais e Teporti receberam oito, um e seis navios, respectivamente. Os números foram divulgados nesta sexta-feira, 08, durante reunião do Conselho de Autoridade Portuária (CAP)
Com relação a movimentação de contêineres, o Complexo movimentou 90,25 mil TEUs (Twenty-foot Equivalent Unit – unidade internacional equivalente a um contêiner de 20 pés) em setembro, cabendo a APM Terminals 38.593 TEUs, Portonave 51.133 TEUs e Braskarne 528 TEUs. “Vale ressaltar que em setembro a APM registrou o seu melhor desempenho do ano”, informa o diretor comercial do Porto de Itajaí, Robert Grantham. Ele ressalta que no decorrer de 2010 as operações de importação e exportação de contêineres cheios e vazios mostram praticamente em equilíbrio.
No acumulado do ano o Complexo do Itajaí registrou uma movimentação de 6,3 milhões de toneladas, contra 3,3 milhões no mesmo período em 2009. No que tange a contêineres, o acumulado registra 684,66 mil TEUs ante os 395,11 mil TEUs movimentados em igual período de 2009. “estamos cada vez mais próximos da nossa meta para este ano, de 800 mil TEUs”, diz o superintendente Antonio Ayres dos Santos Júnior.
Equilibrio – Hoje o Complexo Portuário do Itajaí está importando e exportando praticamente os mesmo volumes de cargas, o que diferencia op foco do registrado em outros tempos, quando o Porto de Itajaí era um porto praticamente exportador. Segundo Grantham, esse constante aumento dos volumes de importação, que está em linha com o que ocorre no restante do Brasil, segundo analistas, trata-se de um fenômeno que deverá prosseguir ao longo dos próximos anos, como uma questão estrutural da economia brasileira.
“Desta forma cabe a todos a responsabilidade de continuar preparando a infraestrutura para o recebimento deste fluxo crescente de cargas, sem descuidar da exportação, que lastreada nos embarques de congelados, carro-chefe do Complexo do Itajaí, consegue manter-se bastante ativa, a despeito das dificuldades decorrentes da valorização cambial”, diz o Grantham.