A Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina (FATMA) divulgou dia 8 de janeiro, o 5º Relatório de Balneabilidade do Litoral Catarinense, dando seqüência à série de relatórios referentes à temporada 2009 /2010. O relatório contém a situação atualizada de 174 dos 193 pontos amostrados nos mais de 500 quilômetros do litoral Catarinense.
Neste relatório, observamos 34 pontos impróprios dos 193 amostrados em nosso litoral. Já na capital, 14 pontos impróprios dos 63 amostrados. Totalizando uma impropriedade de 17,61% no estado e 22,22% na capital.
Metodologia
Para classificação da condição do ponto são consideradas as cinco ultimas coletas semanais consecutivas, ensaiadas em laboratório por 24 horas. O monitoramento abrange 27 municípios, num numero de 107 balneários ou praias que de acordo com suas características pode-se amostrar um único ponto ou varios pontos.
Cabe destacar que praias com adensamentos populacionais elevados, locais de pequena renovação hídrica, número de valas, rios ou riachos aportando a praia levam a um maior número de pontos amostrados.
Sobre Balneabilidade
Os turistas que freqüentam as praias do litoral de Santa Catarina contam com uma vantagem que poucos Estados no Brasil oferecem. Além da diversidade de suas paisagens - que misturam baías, enseadas, costões e muitas ilhas - e da exuberante beleza natural, o Estado garante a seus freqüentadores um serviço de utilidade pública essencial no verão: o monitoramento da qualidade da água do mar para o banho humano.
É a Pesquisa de Balneabilidade, que analisa as águas de cada balneário e determina se estão Próprias ou Impróprias para o banho. Isto é, se estão contaminadas ou não por esgotos domésticos. A existência de esgoto é verificada através da contagem da bactéria Escherichia colia presente nas fezes de animais de sangue quente, que podem colocar em risco a saúde dos turistas e da população local.
Pesquisa
A pesquisa de Balneabilidade é um trabalho realizado sistematicamente pela FATMA (Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina) desde 1976, seguindo as normas da Resolução Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). Ele começa com a coleta de amostras da água do mar em mais de 180 pontos dos 500 quilômetros da costa catarinense. A FATMA seleciona esses pontos de tal forma que todo o litoral seja avaliado, concentrando as coletas justamente nos locais mais suscetíveis de poluição - os de maior fluxo de banhistas. As coletas são feitas mensalmente de março a novembro e semanalmente de dezembro a fevereiro - o pico da temporada de Verão.
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