quarta-feira, 10 de agosto de 2011

21 vereadores! Rolou até apagão na sessão da Câmara de Itajaí.

Após um apagão durante a sessão que deixou o plenário do legislativo municipal às escuras durante 10 minutos, os vereadores da Câmara Legislativa de Itajaí aprovaram o aumento no número de cadeiras das atuais 12 vagas, para 21 representantes.
A sessão iniciada às 18h foi até as 21h45min. Presidida pelo vereador Nikolas Reis (PT) contou com a ausência do vereador Luiz Carlos Pissetti (DEM) que se afastou por 30 dias defendendo-se de acusações sobre má gestão dos recursos da Câmara levantadas por alguns vereadores.
O plenário estava lotado com simpatizantes ao aumento, trazendo adesivos colados nas roupas com o número 21 e cidadãos contrários a proposta, além de representantes de entidades, como o presidente do Observatório Social em Itajaí e a presidente da ACII - Associação Empresarial de Itajaí, Maria Isabel Pinheiro Sandri, entidade que manifestou-se desde o início contrária ao aumento e espalhou outdoors pela cidade em campanha contrária ao projeto.

Momento em que faltou luz na sessão.


Antes da votação, o Observatório Social de Itajaí, representando entidades civis organizadas do município, entregou um abaixo-assinado com aproximadamente 9 mil assinaturas contrárias ao aumento de vereadores.
O presidente do PDT, Marcelo Sodré, representando além do seu partido, PP, PSDB, PT e PCdoB, falou no plenário.  Afirmou que o que se discute não é o aumento nas cadeiras, mas sim o retorno ao número de 21 vereadores que a casa já teve até 2004. Em seu discurso defendendo a proposta de aumento, Marcelo Sodré também lembrou que o aumento de vereadores significa aumento da representatividade da população na casa.
A sessão ocorreu sem incidentes e a decisão recebeu o aplauso de parte do público presente que apoiava a proposta.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Quase 1 tonelada de pilhas e baterias recolhidas em Itajaí e Balneário Camboriú

Um projeto inovador, que está desde Dezembro de 2010 em funcionamento, atingiu no mês de Agosto o total de 900 kg de pilhas e baterias recolhidas nos municípios de Itajaí e Balneário Camboriú.
A iniciativa partiu do Jornal Bravos Amores, em parceria com o Porto de Itajaí e a empresa APM Terminals para implantar 50 pontos de coleta de pilhas e baterias nos dois municípios, aproveitando alguns pontos de distribuição do Jornal Bravos Amores.
Nestes 50 pontos as gôndolas do jornal Bravos Amores tem também repositórios para pilhas e baterias. A cada 15 dias a equipe de distribuição do jornal recolhe o que foi depositado pela população, realiza uma triagem do material separando material considerado tóxico do material não poluente, e encaminha para o Porto de Itajaí. O Porto e a empresa APM Terminals providenciam a destinação do material recolhido para o aterro industrial de Joinvile. O processo é acompanhado pela FAMAI - Fundação Muncipal do Meio Ambiente de Itajaí.
As gôndolas foram financiadas por empresas parceiras do Jornal, como a Construtora Thá, Brava Beach Internacional, Infinity Blue, Barigui Veículos, Promenac Veículos, e colocadas em locais de grande circulação de pessoas, como Supermercados e padarias de Balneário Camboriú e Itajaí.
No total já foram retiradas do meio ambiente, 900 kg de pilhas e baterias que, após uma triagem sobre sua destinação, resultaram em 578 kg de pilhas com componentes químicos e metais pesados que pela legislação, não podem ir para o aterro sanitário da cidade. O restante, 322 kg de pilhas, são consideradas de descarte comum pela legislação. Estas pilhas são acondicionadas em sacos de estopa e recebem uma identificação para que o caminhão de coleta de lixo possa separá-las dos demais resíduos comuns.

- Esta é uma maneira de mostrar que qualquer empresa pode constribuir com a melhoria na qualidade de vida das comunidades onde atua. Basta usar a criatividade e encontrar parceiros afinados com os valores de preservação e conservação do meio ambiente como foi o caso do Porto e da APM Terminals que toparam encaminhar o material para o aterro Industrial de Joinvile,  e empresas parceiras que adotaram as gôndolas, diz Pedro Washington, diretor do jornal e criador da ação.
- Estamos satisfeitos com o resultado, pois sabemos que quase 1 tonelada de pilhas e baterias deixaram de poluir lençóis freáticos, rios e mananciais de nossos municípios, conclui Pedro.

Empresas que adotaram as 50 gondolas com repositório de pilhas e baterias:
Barigui Veículos, Brahma Chopp, Brava Beach Internaciona, Hotel João de Barro, Infinity Blue Resort, Pousada Águas da Brava, Promenac Veículos, Strhel Construtora, Thá.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

Grupo de pesquisadores desenvolve cidade sustentável do futuro

Pense por um instante: como serão as cidades daqui a 100 anos?





Imagine se as casas do futuro fossem seres vivos, “nascendo” junto à natureza? E se os cidadãos circulassem em dirigíveis? E houvesse o máximo de aproveitamento de espaços verdes? Uma verdadeira revolução do conceito de cidades e habitações.

Foi com esta ídeia que surgiu o projeto Terreform One, desenvolvido por um grupo filantrópico

envolvendo especialistas em arquitetura, engenheiria, ciencia, urbanização, design, e até artistas, que desenvolvem projetos urbanísticos sustentáveis e autosuficientes, buscando à construção das cidades do amanhã.

Prazo para que as idéias apresentadas tenham chance tornarem-se realidade? 150 anos.

Mas, algumas delas começam a despertar interesse real na aplicação, e outras, já provocam mudanças no conceito de arquitetura, mobilidade urbana e quebra de dogmas clássicos de nossa civilização.

Urbanista visionário

Um destes gênios que idealiza projetos visionários na área é o líder ecológico do desenho, urbanismo e arquitetura, Mitchell Joachim, mencionado pela revista americana Rolling Stone, como um dos cem agentes de mudança dos Estados Unidos, pela publicação Wired, uma das 15 pessoas mais inteligentes do país.

Mitchell Joachim descarta o rótulo “sustentável”. Para ele, o termo “tem uma acepção muito frágil” e ao mesmo tempo “genérica”, pois não passa ideia de “evolução, inteligência e crescimento”. Por essa razão, prefere considerar-se como “parceiro-ecológico”, pois é “a condição que define com precisão o cenário, combinando a parte cultural e social à científica. É uma mistura de tudo isso”.

Cidade Futurista

Joachim procura construir uma cidade autossuficiente: transporte inteligente, uso eficiente de recursos, geração energética, produção de alimentos e tratamento de resíduos, o que poderia “levar entre 100 e 150 anos”. As telecomunicações também ajudarão a redesenhar as metrópoles e, segundo Joachim, “não vai demorar muito para que essas tecnologias se tornem de uso público diário”. Com relação às mudanças no modelo de transporte, ele defende que serão necessários 15 anos até veículos elétricos serem vistos nas ruas. Mas para as modificações de fato ocorrerem nas cidades, o especialista imagina que essa mudança demore mais tempo, ao menos 30 ou 40 anos para que a quebra no paradigma do modelo de construção das edificações.




Construido os veículos em função das cidades

O conceito do automóvel urbano, selecionado pela revista americana Time como uma das melhores invenções de 2007, consiste em construir um veículo em função da cidade e não pensar a cidade em torno dos veículos, como atualmente ocorre.



Os habitantes da cidade futurista deverão compartilhar os veículos, o que significará uma redução do trânsito, da poluição e da dependência das energias não renováveis, como detalha Zipcar, companhia pioneira em oferecer este tipo de serviços.


Terreform One propõe a fabricação de veículos com materiais leves, como o neoprene, para que possam ser dobrados e carregados como carrinhos de compra e, além disso, serão menos perigosos ao terem contato com as pessoas nas ruas.

Os veículos, equipados com software que interliga os motoristas por meio de uma espécie de rede social, permitirão enviar mensagens em tempo real sobre direções, estacionamentos gratuitos, advertências de acidentes e imperfeições nas vias.

Outro projeto deste grupo é a construção de um ônibus dirigível, onde os passageiros poderão subir e descer facilmente, já que alcançaria uma velocidade máxima de 24 km/h e os assentos seriam a poucos centímetros do chão”.





Urbanismo autossuficiente

O desenho de paisagens urbanas visualmente atraentes está incluído nos sonhos de Joachim. O Terreform One elabora a construção de parques públicos, espaços verdes com lagos artificiais para tratar resíduos, limpar o ar e a água, produzir energia e controlar o bioclima estacional.

Aposta também no desenho de cidades construídas a partir de resíduos (plástico para a fenestração, compostos orgânicos para os andaimes temporários, metais para as estruturas principais) e a construção de casas usando organismos vivos.

A idéia é construir uma “casa vegetal” usando uma técnica de jardinagem ancestral: erguer paredes a partir de enredadeiras, arbustos e árvores. Com alguns andaimes e um sistema de controle vegetal, é possível direcionar o crescimento da vegetação com geometrias calculadas. Por outra parte, Joachim entrou para o mundo da biotecnologia ao fundar, com o biólogo Oliver Medvedik, o instituto Bioworks e iniciar o cultivo orgânico de células, fazendo crescer carne in vitro para depois fabricar produtos de uso humano, como couro.





Cultivando Casas

Em uma de suas palestras, Mitchell Joachim apresenta um novo conceito de edificação de residências utilizando organismos vivos (vegetais) com o impagável título Don’t build your home, grow it! ou “Não construa sua casa, cultive-a!” E segundo Mitchell, porque devemos cultivar casas? Porque podemos!


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