Comunidade indignada com Vereadores e culpando interesses das Construtoras.
Está em toda parte, publicado no Diarinho, no Página 3, e circulando na Internet.
Uma verdadeira indignação coletiva. Motivo? O projeto de Lei 23/2008, aprovado pela Câmara de Vereadores de Itajaí, que altera a ocupação urbana do município, ou como é conhecido, zoneamento municipal, permitindo a construção de prédios até a cota de 70m, incluindo áreas de preservação permanente como a encosta do Canto do Morcego e da Praia Brava. Ao que tudo indica alteraram áreas de preservação permanente para preservação xxxxxx.
O ponto mais criticado: não houve audiência pública, como prevê o Estatuto das Cidades e a discussão técnica foi feita internamente.
A CTTMar, alunos da Univali e líderes comunitários estiveram presentes na seção que votou o projeto que foi realizada sob proteção da PM.
Na internet circula um texto de autoria de um professor da Univali (que para poupar retaliações como é de se esperar, não citaremos nome) indignado com a forma que foi promovida a votação e descaso com o meio-ambiente. Diga-se de passagem um texto corajoso.
Citamos trechos do texto disponível na íntegra na internet:
“Ontem, 21/08/2008, na Câmara de Vereadores de Itajaí, cerca de 350 pessoas assistiram a um trágico episódio da História de Itajaí e de nossa região. Uns 300 eram alunos nossos, principalmente do CTTMar. Uns 40, líderes comunitários, pais de família e professores da UNIVALI...”
“...Numa seqüência cínica e patética de encenações o legislativo municipal aprovou, sob proteção de seguranças privados e da polícia de choque, a destruição dos remanescentes naturais de Itajaí...”
“Foram horas de cenas indigestas, de tentativas de dispersão da massa de populares que ali estava para cobrar uma postura ética dos vereadores. Chegaram a chamar representantes dos movimentos presentes para uma reunião de cúpula, onde acordaram que não iriam votar o tal projeto naquela sessão, e sim discutir a convocação de uma Audiência Pública. Isso foi devidamente gravado por um dos líderes populares lá presentes. Quando voltaram ao Plenário, depois de muito tempo, perplexos com a perseverança da maioria das pessoas, simplesmente fizeram o contrário do acordado. Votaram, sem olhar para o público, o projeto e o aprovaram em quase unanimidade. Apenas uma vereadora não quis votar, mas sequer se manifestou ou deu satisfação ao clamor popular que lá estava.”
“Foi de embrulhar o estômago. Sensações de profunda tristeza. O que dizer agora a tantos alunos que acreditam naquilo que dizemos? Tudo o que o CTTMar e seus alunos, e outros setores da UNIVALI, construíram em 15 anos de conscientização, lutas e argumentação técnico-científica foi violentamente estuprado ontem.”“...”“...Senti vergonha de pertencer à mesma geração de vários daqueles políticos.” “...Como lidar com a profunda decepção da "melhor parcela" de nossos alunos? Aqueles que acreditam em moral, em ética, em sustentabilidade e tantas coisas que tentamos transmitir em aula e que, por acreditarem, vão ao mundo exigir uma reação e encontram tamanha decepção?”
Lembramos que ao final do ano passado, no dia 19 de dezembro, ocorreu a aprovação de modificações do Plandetures-L, permitindo a edificação de prédios em Praia Brava.
O contexto da aprovação pela Câmara de Vereadores de Itajaí foi o mesmo, sem consulta popular, e na época, sob acusação de ter-se votado em uma data onde “todos os representantes de entidades estavam viajando, de férias”, segundo publicou-se à época.
Recentemente, o staff da prefeitura de Itajaí veio a Praia Brava mostrar as benfeitorias propostas, e explicar as condições para enquadramento no Plandetures-L.
Muitos moradores ficaram satisfeitos com as explicações, mas agora, diante de mais uma alteração, desta vez na Lei de Zoneamento, começam a surgir rumores que há grupo de empresários forçando mudanças. Rumores que Praia Brava está para se tornar um empreendimento imobiliário de grande porte, balizado pela aquisição de vários terrenos de grande dimensão que os corretores de imóveis sabem apontar.
É claro que a iniciativa privada tem todo direito de adquirir tais áreas. Assim como a comunidade tem o direito de determinar o que quer ou não quer para Praia Brava e Morro do Morcego.
Afinal, nossos representantes, são, por conceito, representantes de nossa vontade.
Pelo menos isto é o que apontam as teorias democráticas.
O Bravos Amores enviou e-mail, solicitando explicações e posicionamento da Superintendência da FAMAI, Sr. Fabrício Estevo da Silva e para a Coordenação Regional de Atendimento ao Cidadão do Bairro Fazenda e Praia Brava, Sr. Davi José Teixeira, mas até o fechamento desta edição, não obteve resposta.
Uma verdadeira indignação coletiva. Motivo? O projeto de Lei 23/2008, aprovado pela Câmara de Vereadores de Itajaí, que altera a ocupação urbana do município, ou como é conhecido, zoneamento municipal, permitindo a construção de prédios até a cota de 70m, incluindo áreas de preservação permanente como a encosta do Canto do Morcego e da Praia Brava. Ao que tudo indica alteraram áreas de preservação permanente para preservação xxxxxx.
O ponto mais criticado: não houve audiência pública, como prevê o Estatuto das Cidades e a discussão técnica foi feita internamente.
A CTTMar, alunos da Univali e líderes comunitários estiveram presentes na seção que votou o projeto que foi realizada sob proteção da PM.
Na internet circula um texto de autoria de um professor da Univali (que para poupar retaliações como é de se esperar, não citaremos nome) indignado com a forma que foi promovida a votação e descaso com o meio-ambiente. Diga-se de passagem um texto corajoso.
Citamos trechos do texto disponível na íntegra na internet:
“Ontem, 21/08/2008, na Câmara de Vereadores de Itajaí, cerca de 350 pessoas assistiram a um trágico episódio da História de Itajaí e de nossa região. Uns 300 eram alunos nossos, principalmente do CTTMar. Uns 40, líderes comunitários, pais de família e professores da UNIVALI...”
“...Numa seqüência cínica e patética de encenações o legislativo municipal aprovou, sob proteção de seguranças privados e da polícia de choque, a destruição dos remanescentes naturais de Itajaí...”
“Foram horas de cenas indigestas, de tentativas de dispersão da massa de populares que ali estava para cobrar uma postura ética dos vereadores. Chegaram a chamar representantes dos movimentos presentes para uma reunião de cúpula, onde acordaram que não iriam votar o tal projeto naquela sessão, e sim discutir a convocação de uma Audiência Pública. Isso foi devidamente gravado por um dos líderes populares lá presentes. Quando voltaram ao Plenário, depois de muito tempo, perplexos com a perseverança da maioria das pessoas, simplesmente fizeram o contrário do acordado. Votaram, sem olhar para o público, o projeto e o aprovaram em quase unanimidade. Apenas uma vereadora não quis votar, mas sequer se manifestou ou deu satisfação ao clamor popular que lá estava.”
“Foi de embrulhar o estômago. Sensações de profunda tristeza. O que dizer agora a tantos alunos que acreditam naquilo que dizemos? Tudo o que o CTTMar e seus alunos, e outros setores da UNIVALI, construíram em 15 anos de conscientização, lutas e argumentação técnico-científica foi violentamente estuprado ontem.”“...”“...Senti vergonha de pertencer à mesma geração de vários daqueles políticos.” “...Como lidar com a profunda decepção da "melhor parcela" de nossos alunos? Aqueles que acreditam em moral, em ética, em sustentabilidade e tantas coisas que tentamos transmitir em aula e que, por acreditarem, vão ao mundo exigir uma reação e encontram tamanha decepção?”
Lembramos que ao final do ano passado, no dia 19 de dezembro, ocorreu a aprovação de modificações do Plandetures-L, permitindo a edificação de prédios em Praia Brava.
O contexto da aprovação pela Câmara de Vereadores de Itajaí foi o mesmo, sem consulta popular, e na época, sob acusação de ter-se votado em uma data onde “todos os representantes de entidades estavam viajando, de férias”, segundo publicou-se à época.
Recentemente, o staff da prefeitura de Itajaí veio a Praia Brava mostrar as benfeitorias propostas, e explicar as condições para enquadramento no Plandetures-L.
Muitos moradores ficaram satisfeitos com as explicações, mas agora, diante de mais uma alteração, desta vez na Lei de Zoneamento, começam a surgir rumores que há grupo de empresários forçando mudanças. Rumores que Praia Brava está para se tornar um empreendimento imobiliário de grande porte, balizado pela aquisição de vários terrenos de grande dimensão que os corretores de imóveis sabem apontar.
É claro que a iniciativa privada tem todo direito de adquirir tais áreas. Assim como a comunidade tem o direito de determinar o que quer ou não quer para Praia Brava e Morro do Morcego.
Afinal, nossos representantes, são, por conceito, representantes de nossa vontade.
Pelo menos isto é o que apontam as teorias democráticas.
O Bravos Amores enviou e-mail, solicitando explicações e posicionamento da Superintendência da FAMAI, Sr. Fabrício Estevo da Silva e para a Coordenação Regional de Atendimento ao Cidadão do Bairro Fazenda e Praia Brava, Sr. Davi José Teixeira, mas até o fechamento desta edição, não obteve resposta.